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domingo, 18 de outubro de 2009

Ah, Floripa!


Calma, eu sei que a regra é escrever sobre São Paulo e prometo que o farei. Lá nos primeiros textos eu comentei que antes de mudar para a Terra da Garoa (e que garoa nesta semana, hein!?) eu morava em Florianópolis e que isto era motivo para meus amigos daqui achar que eu era louca. Quem, em sã consciência, muda do paraíso florianopolitano para o caos paulistano? Pois é, eu mudei.

Estive em Florianópolis na semana passada e, talvez porque eu estivesse impregnada por um stress que adquiri em São Paulo, consegui ver a cidade que os paulistanos tanto amam. Floripa certamente é um lugar para desacelerar, colocar o pé na areia, sair à noite de chinelo e não ter compromissos. A vista do morro da Lagoa é verdadeiramente linda, Sambaqui realmente merece as muitas fotos que eu tirei e o John Bull das Rendeiras é uma das melhores baladas de rock que eu conheço.

Quando vim viver em São Paulo buscava agito, possibilidades profissionais, opções culturais e queria estar “onde as coisas acontecem”. Encontrei tudo que procurava e continuo achando que é isso mesmo que eu quero do lugar onde for a minha casa. Mas agora eu entendo que este alto e ininterrupto ritmo produz na gente uma eventual necessidade de desconectar, esvaziar a cabeça, “fazer nada” e recarregar as energias. E é, em minha opinião, por isso que paulistanos são tão apaixonados por Florianópolis!

No último dia, quando eu já estava curtindo uma nostalgia e fazendo aqueles questionamentos “será que eu moraria aqui de novo?”, fomos procurar um restaurante para almoçar. O primeiro estava fechado. O segundo? Estava fechado. Acabamos numa churrascaria, a única aberta! Como que uma cidade turística fecha seus restaurantes na hora do almoço de um feriado? Logo lembrei a minha querida São Paulo, que provavelmente estava borbulhando de gente nas centenas de restaurantes de portas abertas, e voltei à minha saborosa realidade paulistana e desvairada que eu gosto tanto!

A foto é a minha tentativa de captar a paz de Sambaqui com o centro da cidade ao fundo!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

DORMIR? QUANDO? QUE HORAS?


Este foi um fim de semana de programações intensas e pezinhos fora de casa! Compromissos de sexta a domingo - de manhã, à tarde e à noite. Ok, eu confesso, somente à tarde e à noite, afinal, as manhãs eu passei nos braços de Morfeu.

A frase do Sinatra sobre Nova York – “that city that never sleeps” - poderia ser tranquilamente atribuída a São Paulo. As baladas, os restaurantes, o hamburger da madrugada, o cinema, a fila da pipoca, o shopping Morumbi, o salão de beleza, a Decathlon e todos os lugares por onde passei estavam cheios de gente. E, principalmente, de gente consumindo!

O paulistano é um consumidor por natureza. Aqui se consome de tudo e tem mercado para todas as classes e bolsos. Mas não me refiro somente aos consumos que custam dinheiro. Há pouco mais de um mês a prefeitura criou a ciclofaixa, que é um circuito isolado por cones e pintado em vermelho que liga os Parques do Povo, do Ibirapuera e das Bicicletas (que eu nem sabia que existia) e onde só se pode andar de bicicleta. No começo funcionava todos os domingos das 7h às 12h e, devido ao enorme sucesso e à faixa congestionada de ciclistas, desde hoje foi estendido até às 14h.

Experimente ir ao supermercado no sábado às dez horas da noite, à um show de hardcore na Av. Robert Keneddy no domingo à tarde, nas lojas da Oscar Freire na sexta-feira durante o dia ou na Rua 25 de Março em qualquer dia e qualquer horário! Públicos completamente diferentes e os três lugares estarão cheios de gente. Show no SESC por sete reais ou no Credicard Hall por duzentos? Encontrará fila nos dois. Balada até às 7h da manhã e corrida no parque às 8h? Terá companhia para o que preferir. Aqui as pessoas aproveitam a cidade, usufruem das opções, lotam bares, lojas, restaurantes e museus!

Arrisco dizer que se a ciclofaixa funcionasse durante a noite teria movimento. Quem nunca viu os night bikers passeando pela cidade na madrugada? Desejo continuar “acordando na cidade que não dorme”, cheia de opções para todas as tribos!

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